Prefeitura de Macapá apresenta proposta do Shopping
Popular
Surge uma luz no fim do túnel para o impasse entre a Prefeitura
de Macapá (PMM) e os ambulantes do Centro Comercial, com a
possibilidade de um novo Termo de Ajustamento de Conduta, mediado
pelo Ministério Público do Estado. Uma reunião
ontem à noite na Sede da Prefeitura, poderá resultar
na transferência provisória dos informais para um ponto
alternativo, enquanto o Shopping Popular sai do papel.
O encontro aconteceu no Palácio Laurindo Banha e foi de portas
abertas. Representantes de três entidades que congregam os ambulantes
participaram, além do prefeito Roberto Góes, a vice
Helena Guerra, a promotora de Justiça Ivana Cei, secretários
municipais, o comandante da Guarda Municipal, coronel Ubiranildo Macedo,
além do secretário estadual da Infra-Estrutura, Alcyr
Matos, que representou o governador na reunião.
O
primeiro ato do evento foi a apresentação do novo projeto
de construção do Shopping Popular pela PMM, em três
pavimentos, com capacidade para 412 empreendedores. “Isso não
resolve definitivamente o problema dos informais no centro da cidade,
mas sem dúvida será um grande passo para encontrarmos
uma solução, pois representará dignidade, tanto
para quem vende como para quem compra”, disse o prefeito.
A promotora Ivana Cei, elogiou a iniciativa das partes sentarem à
mesa para negociar um fim para o impasse e colocou o Ministério
Público à disposição para amarrar prazos
e condições. “Todos nós queremos a organização
e a ordem, urbanisticamente, para que os empreendedores possam trabalhar
com dignidade e de forma pacífica”, disse Ivana.
O arquiteto Francisco Ribeiro, autor do projeto do Shopping Popular,
explicou que o complexo aproveitará a luz e a ventilação
natural da orla do Rio Amazonas e irá congregar todo o tipo
de empreendimentos que hoje estão espalhados pelo centro comercial
de Macapá.